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Foto do escritorAuro de Jesus Rodrigues

Ética e plágio na pesquisa

Atualizado: 19 de abr.

Ética e plágio na pesquisa

Ética na pesquisa

 

A etimologia do termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Pode-se dizer que ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para o equilíbrio e o bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.


Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos.


Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política e outras.


Pela Resolução 196/96 de 10 de outubro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) via Conselho Nacional de Saúde (CSN) e Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), criou os Comitês de Ética e Pesquisa (CEPs) nas instituições que a realizam em todo o país, objetivando avaliar e autorizar projetos de pesquisa que envolva seres humanos, possibilitando ao mesmo tempo uma ação consultiva e educativa ao fomentar uma reflexão analítica e crítica em torno da ética nas ciências (BRASIL, 1996).

Pesquisa

Com isso, o uso de seres humanos na pesquisa ficou obrigado ao cumprimento dessa resolução com a implantação dos CEPs em todo o território nacional, visando o atendimento a pesquisadores e a submissão de projetos de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, atuando tanto na forma interdisciplinar quanto na transdisciplinar, considerando os valores e os preceitos éticos necessários, além de avaliar a documentação prevista ao seu desenvolvimento com o objetivo de proteger e adequar o bem-estar dos indivíduos pesquisados.


Em 05 de agosto de 1997, o Plenário do Conselho Nacional de Saúde, amparado pela Lei no. 8.080 de 19 de setembro de 1990 e pela Lei 8.142 de 28 dezembro desse mesmo ano, aprovou a Resolução CSN251/97 estabelecendo as normas de pesquisa envolvendo seres humanos quanto ao uso de novos fármacos, medicamentos, vacinas e testes diagnósticos (BRASIL, 1997).

 

Plágio na pesquisa

 

A internet representa uma novidade nos meios de pesquisa. Trata-se de uma rede mundial de comunicação via computador, onde as informações são trocadas livremente entre todos.


A internet se tornou um importante veículo de transmissão de conhecimentos e muitas faculdades e universidades, em suas bibliotecas, têm proporcionado aos seus alunos o acesso a esse veículo. Todavia, é necessário que você não só tenha acesso ao uso da internet, mas que desenvolva a capacidade de analisar criticamente a qualidade das informações obtidas através desse veículo de informação.


Também, é necessária a atenção em relação ao problema do plágio na pesquisa, visto que com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, com o contato entre pesquisadores e a facilidade de acesso às revistas científicas propiciaram um maior intercâmbio de informações. E, também, a prática do plágio.


Existem diversas formas de cometer plágio, seja de forma integral (cópia do texto completo), seja de forma parcial (cópia de fragmento do texto). Para evitar o plágio na elaboração dos textos acadêmicos, se faz necessário a utilização das Normas de Citações e Referências da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

 

Metodologia científica

Autoria do texto

 

Auro de Jesus Rodrigues



 

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