Pode-se dizer que, geralmente, existem dois tipos de estudantes: o que somente estuda e o que estuda e trabalha. Apesar dessas especificidades, ao ingressar na universidade o calouro deverá estabelecer horário para o estudo. Lembrando que o ingressar na universidade foi o objetivo proposto pelo calouro, mesmo àqueles que trabalham.
Na universidade são diversas as tarefas solicitadas pelos professores e para realizá-las exige tempo. Portanto, é necessário que se faça um planejamento em termos de horário/atividade; reservar horário para o estudo, o lazer, o trabalho, a família, o esporte, a internet etc.
Existem alunos que entregam trabalhos de última hora, apresentando geralmente má qualidade, por motivo da falta de planejamento na distribuição dos horários/atividades. Há aqueles que já trazem para a universidade a atitude do planejamento horário/atividades, mas, também, há aqueles que necessitam desenvolve-lo durante o curso.
Segundo Severino (1996, p. 31), por motivo dos universitários brasileiros, na sua grande maioria, disporem de pouco tempo para seus cursos e exercerem funções profissionais concomitantes ao curso superior, exige-se deles organização sistemática do pouco tempo disponível para o estudo em casa, indispensável para um melhor aproveitamento do seu curso de graduação.
Lembrando que, não somente o universitário deve estabelecer horário/atividade, mas será preciso utilizar-se de métodos e técnicas para um melhor desempenho na realização das atividades. Há alunos que reservam quatro horas diárias para os estudos e não utilizam métodos e técnicas corretas, apresentado geralmente um fraco desempenho nos estudos e no curso. Mas, também, há alunos que reservam duas horas diárias para os estudos e utilizam-se de métodos e técnicas corretas, apresentando um bom desempenho nos estudos e no curso.
É importante ressaltar essa questão porque, aqui, inicia o diferencial do objetivo de cada pessoa em relação ao seu curso superior, ou seja, ser um profissional ou ser um bom profissional. A utilização de determinado método e técnica diferencia os objetivos de cada profissional.
Autoria do texto
Auro de Jesus Rodrigues
Referência utilizada
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 1996.
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